Regresso
Regresso após uma pequena pausa por obrigações académicas.
Já com algum tempo para reflectir nas eleições europeias, gostaria de deixar algumas notas:
1) Como esperado a abstenção ganhou.
2) É muito negativo que PSD-PP tentem usar a abstenção para explicar o seu fraco resultado eleitoral. A abstenção é má para a democracia e é má para os partidos que a defendam (a democracia).
3) Não me parece que a morte de Sousa Franco tenha significado quer uma redução da abstenção, quer um voto de simpatia no PS, embora seja possível ter reduzido o número de abstenções entre partidários do PS
4) O BE alargou a sua base eleitoral.
5) Ao contrário do que defende o BE não me parece que a coligação PSD-PP tenha sido penalizada pela posição do governo sobre o Iraque.
6) A vitória do PS não é tanto por mérito seu, como por demérito do adversário.
7) A direita ainda está em maioria no PE.
8) Os portugueses não se apercebem da importância destas eleições na sua vida (Até certo ponto talvez mais decisivas que as nossas próprias legislativas?).
Sobre a abstenção apenas tenho a dizer que se deve em grande medida à percepção que se trataram de eleições para “tachos” e que fossem eleições legislativas sem dúvida que não seria tão elevada. No entanto o desinteresse pela política que se tem vindo a ampliar é preocupante. O voto mais que um direito é para mim um dever. O cidadão que não vota é um cidadão que não dá chatices. É manipulável porque é passivo perante o que se passa à sua volta ou porque acredita erroneamente que ao não votar subverte os jogos de interesses políticos esquecendo-se que queira ou não os resultados destes processo políticos manifestam-se em legislações que afectam, queira ou não. É o tipo de cidadão que uma ditadura gosta. Se não se concorda com nenhum candidato, partido, opção o voto branco é sempre alternativa, porque mesmo não tendo outro significado prático implica um eleitor atento ao que se passa à sua volta.
Já com algum tempo para reflectir nas eleições europeias, gostaria de deixar algumas notas:
1) Como esperado a abstenção ganhou.
2) É muito negativo que PSD-PP tentem usar a abstenção para explicar o seu fraco resultado eleitoral. A abstenção é má para a democracia e é má para os partidos que a defendam (a democracia).
3) Não me parece que a morte de Sousa Franco tenha significado quer uma redução da abstenção, quer um voto de simpatia no PS, embora seja possível ter reduzido o número de abstenções entre partidários do PS
4) O BE alargou a sua base eleitoral.
5) Ao contrário do que defende o BE não me parece que a coligação PSD-PP tenha sido penalizada pela posição do governo sobre o Iraque.
6) A vitória do PS não é tanto por mérito seu, como por demérito do adversário.
7) A direita ainda está em maioria no PE.
8) Os portugueses não se apercebem da importância destas eleições na sua vida (Até certo ponto talvez mais decisivas que as nossas próprias legislativas?).
Sobre a abstenção apenas tenho a dizer que se deve em grande medida à percepção que se trataram de eleições para “tachos” e que fossem eleições legislativas sem dúvida que não seria tão elevada. No entanto o desinteresse pela política que se tem vindo a ampliar é preocupante. O voto mais que um direito é para mim um dever. O cidadão que não vota é um cidadão que não dá chatices. É manipulável porque é passivo perante o que se passa à sua volta ou porque acredita erroneamente que ao não votar subverte os jogos de interesses políticos esquecendo-se que queira ou não os resultados destes processo políticos manifestam-se em legislações que afectam, queira ou não. É o tipo de cidadão que uma ditadura gosta. Se não se concorda com nenhum candidato, partido, opção o voto branco é sempre alternativa, porque mesmo não tendo outro significado prático implica um eleitor atento ao que se passa à sua volta.
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