Que título é que dou a isto?
Uma entrevista ao economista e comentador do DN João César das Neves no Independente
Mas vê a homossexualidade como algo patológico?
Não sou especialista em medicina. Digo que é um
comportamento desviado, como diz o próprio catecismo
da Igreja Católica. Não é normal e por isso tem
que ser considerado como uma coisa estranha, que
não é recomendável.
A opinião de especialistas portanto...
Escreveu no “Diário de Notícias” que “hoje são os homossexuais
que querem legalizar a sua união como igual ao
casamento. Amanhã será a poligamia, depois o incesto,
depois – porque não? – a bestialidade”. Acredita sinceramente
que são realidades comparáveis?
Claro que não. Mas repare: há 100 anos as senhoras não
podiam mostrar o tornozelo e hoje estamos a falar da
homossexualidade. Pelo meio, a pornografia tornou-se
normal e uma enorme quantidade de coisas tornaram-se normais...
Não podiam mostrar o tornozelo onde? Já agora hoje em dia há sitios onde não podem mostrar a cara...
E não é melhor que as mulheres possam hoje mostrar o tornozelo, se quiserem?
O ponto não é esse. O meu ponto é esta cavalgada de
uma sociedade que está cada vez mais obcecada pelo
prazer. E que acha que tudo o que dá prazer, independentemente
das consequências, deve ser aceite. Já assistimos
a isto noutras sociedades e o resultado foi sempre
a decadência. Hoje estamos a discutir os casais
homossexuais, algo que seria impensável para os nossos
avós. Quem me garante que aquilo que hoje é
absolutamente indescritível não poderá ser considerado
normal pelos nossos netos? Fiz simplesmente isso.
Fiz uma extrapolação a partir da evolução dos últimos
100 anos. Hoje há pessoas que lutam pelos direitos dos
casais homossexuais como se fosse algo inalienável. Há
30 anos isso seria impensável...
Mas o que é afinal a decadência? E em que sociedades é que assistimos a isso?
Mas isso prejudica alguém? (O casamento homossexual.)
Claro que prejudica. Prejudica a família.
Porquê?
Isto não pode ser visto isoladamente. Vem na sequência
de outras coisas. Hoje temos livros de educação sexual
que incitam as crianças do ensino básico à masturbação.
O que está em causa é uma nova filosofia de vida.
Continuo sem perceber em que é que o casamento homossexual prejudica a familia.
E gostava de saber em que escolas é que há educação sexual.
E... Péra aí livros que ensinam as crianças do ensino básico à masturbação? Para quê? Eu já sabia bater uma antes de descobrir o que estava a fazer. As crianças de hoje precisam de livros que lhes digam para se masturbarem? No meu tempo os únicos livros relacionados com masturbação que queriamos eram a Gina e a Playboy que os nosso pais mantinham escondidas algures!!!
A masturbação não é uma prática razoável?
Claro que não. Nunca foi. O sexo é uma força extraordinariamente
poderosa que define a nossa vida. Por
isso mesmo é que todas as sociedades, ao longo de
todos os tempos, tentaram arranjar costumes, hábitos
e regras para controlar esta coisa, que, quando não
controlada, nos domina completamente. Vivemos na primeira
sociedade que achou que todas estas regras
deviam ser eliminadas. A consequência é o que estamos
a ver: desorganização emocional da generalidade das
pessoas, quedas brutais da taxa de natalidade, droga,
divórcios, famílias com casas destruídas...
??? Ok o sexo é uma força extraordináriamente poderosa que define a nossa vida. O que torna a masturbação uma prática irrazoável porquê? A não ser que a masturbação seja a causa dos males acima referidos.
Relembro que isto é a opinião avalizada de um economista e que deve ser por isso que ele se esqueceu de acrescentar a cegueira e o crescimento de pelos nas palmas da mão.
Porque é que a masturbação não é razoável?
Porque é um desvio da acção sexual. A pessoa fica cada
vez mais agarrada ao prazer, deixa-se controlar pelo
prazer. Isso distorce a personalidade.
Está explicado JCN deve ser um masturbador em recuperação.
A masturbação vicia? É isso que está a dizer?
Estou a dizer que o sexo tem um poder enorme sobre a
nossa vida e que, por isso, devemos ter uma atitude
equilibrada. Até hoje só houve uma revolução sexual na
História e foi a Igreja que a fez. Antes da Igreja era o deboche
absoluto, com regras muito sortidas. Abandonar a
Igreja significa voltar ao mesmo. Por isso é que digo que qualquer dia a pedofilia vai acabar por ser legalizada.
Tal como era normal na Grécia Antiga e em Roma.
Estamos a demolir uma estrutura com dois mil anos e
estamos a viver os problemas da droga, do suicídio, da
desorganização das famílias, do abandono dos mais velhos...
Uma enorme quantidade de problemas que todos
os estudos sociológicos sérios mostram que estão relacionados
com a destruição da família e com a sede de
prazer. A nossa obsessão pelo prazer carnal está a destruir
a sociedade e a criar a decadência, como criou noutras
sociedades. O nosso tempo é um tempo de excessos. A
falta de regras passou a ser uma coisa normal. O resultado
está à vista. A nossa sociedade não é mais feliz, porque
se entregou completamente ao prazer carnal.
perturbação. É esta a posição da Igreja desde sempre.
Só não vê quem não quer.
Antes da igreja criar as regras era o deboche absoluto... Portanto o conjunto de regras correcto e adequado foi criado por uma intituição quase exclusivamente masculina cujos membros tem de ser castos e celibatários? Não admira que seguir a esta resposta o jornalista tenha perguntado se JCN admitia poder estar errado...
Já agora tanto quanto sei a masturbação só se tornou um preocupação no Séc. XVIII e nunca chegou a ser mais que patologizada, o que já não é pouco. A masturbação nunca é referida entre os sete pecados mortais.
A sociedade seria mais feliz se houvesse menos
homossexuais e as pessoas se masturbassem
menos?
Não é essa a questão. A sociedade seria mais
feliz se pusesse a felicidade acima dos prazeres
carnais. O meu problema não é com os
homossexuais. O problema é de uma atitude
generalizada orientada para o prazer, e
não apenas para o prazer sexual.
Eu juro que tentei perceber o que ele queria dizer aqui, mas sou burro e claramente preciso de ajuda. Por favor alguém me ajude.
Qual é o problema de procurar o acto sexual só pelo prazer?
O acto sexual não é só uma questão de prazer. Limitá-lo ao prazer é transformar uma coisa humana numa
coisa mecânica, animal.
Errado. A maior parte dos animais não sente prazer com o acto sexual. Na realidade a maior parte dos seres vivos nem se reproduz sexualmente, mas mesmo entre os animais sexuados o Homo sapiens e um dos poucos que tem prazer com o acto sexual. Quase nenhum animal procura o sexo por outra razão que não reprodutiva.
Mas quando se centra as relações fora do período fértil não
continua a faltar essa tal abertura à vida?
Não. O casal está a viver em coerência.
Está a tomar uma decisão que
tem a ver com os filhos que já teve
e com os filhos que não tem.
Quando se arranja um interruptor
que liga ou desliga as coisas passam
a ser mecânicas.
Preservativo = Mecânico, contar dias = coerência.
Isto depois de ter dito que havia métodos mais fiáveis de planeamento familiar que o preservativo. É verdade mas a não ser que a esterilização tenha entretanto passado a ser um dos métodos de contracepção naturais defendidos pelo Vaticano só nos resta a abstenção. E como pelos vistos a masturbação é uma das causas da decadência da civilização ocidental...
Finalmente outra pérola:
Com o preservativo a relação sexual passa a ser a mesma
coisa que comer um pastel de nata
Infelizmente todos sabemos que com ou sem preservativo as probabilidades de saborearmos um bom pastel de nata são bem maiores que de darmos tantas quecas quantas queremos...
Mas vê a homossexualidade como algo patológico?
Não sou especialista em medicina. Digo que é um
comportamento desviado, como diz o próprio catecismo
da Igreja Católica. Não é normal e por isso tem
que ser considerado como uma coisa estranha, que
não é recomendável.
A opinião de especialistas portanto...
Escreveu no “Diário de Notícias” que “hoje são os homossexuais
que querem legalizar a sua união como igual ao
casamento. Amanhã será a poligamia, depois o incesto,
depois – porque não? – a bestialidade”. Acredita sinceramente
que são realidades comparáveis?
Claro que não. Mas repare: há 100 anos as senhoras não
podiam mostrar o tornozelo e hoje estamos a falar da
homossexualidade. Pelo meio, a pornografia tornou-se
normal e uma enorme quantidade de coisas tornaram-se normais...
Não podiam mostrar o tornozelo onde? Já agora hoje em dia há sitios onde não podem mostrar a cara...
E não é melhor que as mulheres possam hoje mostrar o tornozelo, se quiserem?
O ponto não é esse. O meu ponto é esta cavalgada de
uma sociedade que está cada vez mais obcecada pelo
prazer. E que acha que tudo o que dá prazer, independentemente
das consequências, deve ser aceite. Já assistimos
a isto noutras sociedades e o resultado foi sempre
a decadência. Hoje estamos a discutir os casais
homossexuais, algo que seria impensável para os nossos
avós. Quem me garante que aquilo que hoje é
absolutamente indescritível não poderá ser considerado
normal pelos nossos netos? Fiz simplesmente isso.
Fiz uma extrapolação a partir da evolução dos últimos
100 anos. Hoje há pessoas que lutam pelos direitos dos
casais homossexuais como se fosse algo inalienável. Há
30 anos isso seria impensável...
Mas o que é afinal a decadência? E em que sociedades é que assistimos a isso?
Mas isso prejudica alguém? (O casamento homossexual.)
Claro que prejudica. Prejudica a família.
Porquê?
Isto não pode ser visto isoladamente. Vem na sequência
de outras coisas. Hoje temos livros de educação sexual
que incitam as crianças do ensino básico à masturbação.
O que está em causa é uma nova filosofia de vida.
Continuo sem perceber em que é que o casamento homossexual prejudica a familia.
E gostava de saber em que escolas é que há educação sexual.
E... Péra aí livros que ensinam as crianças do ensino básico à masturbação? Para quê? Eu já sabia bater uma antes de descobrir o que estava a fazer. As crianças de hoje precisam de livros que lhes digam para se masturbarem? No meu tempo os únicos livros relacionados com masturbação que queriamos eram a Gina e a Playboy que os nosso pais mantinham escondidas algures!!!
A masturbação não é uma prática razoável?
Claro que não. Nunca foi. O sexo é uma força extraordinariamente
poderosa que define a nossa vida. Por
isso mesmo é que todas as sociedades, ao longo de
todos os tempos, tentaram arranjar costumes, hábitos
e regras para controlar esta coisa, que, quando não
controlada, nos domina completamente. Vivemos na primeira
sociedade que achou que todas estas regras
deviam ser eliminadas. A consequência é o que estamos
a ver: desorganização emocional da generalidade das
pessoas, quedas brutais da taxa de natalidade, droga,
divórcios, famílias com casas destruídas...
??? Ok o sexo é uma força extraordináriamente poderosa que define a nossa vida. O que torna a masturbação uma prática irrazoável porquê? A não ser que a masturbação seja a causa dos males acima referidos.
Relembro que isto é a opinião avalizada de um economista e que deve ser por isso que ele se esqueceu de acrescentar a cegueira e o crescimento de pelos nas palmas da mão.
Porque é que a masturbação não é razoável?
Porque é um desvio da acção sexual. A pessoa fica cada
vez mais agarrada ao prazer, deixa-se controlar pelo
prazer. Isso distorce a personalidade.
Está explicado JCN deve ser um masturbador em recuperação.
A masturbação vicia? É isso que está a dizer?
Estou a dizer que o sexo tem um poder enorme sobre a
nossa vida e que, por isso, devemos ter uma atitude
equilibrada. Até hoje só houve uma revolução sexual na
História e foi a Igreja que a fez. Antes da Igreja era o deboche
absoluto, com regras muito sortidas. Abandonar a
Igreja significa voltar ao mesmo. Por isso é que digo que qualquer dia a pedofilia vai acabar por ser legalizada.
Tal como era normal na Grécia Antiga e em Roma.
Estamos a demolir uma estrutura com dois mil anos e
estamos a viver os problemas da droga, do suicídio, da
desorganização das famílias, do abandono dos mais velhos...
Uma enorme quantidade de problemas que todos
os estudos sociológicos sérios mostram que estão relacionados
com a destruição da família e com a sede de
prazer. A nossa obsessão pelo prazer carnal está a destruir
a sociedade e a criar a decadência, como criou noutras
sociedades. O nosso tempo é um tempo de excessos. A
falta de regras passou a ser uma coisa normal. O resultado
está à vista. A nossa sociedade não é mais feliz, porque
se entregou completamente ao prazer carnal.
perturbação. É esta a posição da Igreja desde sempre.
Só não vê quem não quer.
Antes da igreja criar as regras era o deboche absoluto... Portanto o conjunto de regras correcto e adequado foi criado por uma intituição quase exclusivamente masculina cujos membros tem de ser castos e celibatários? Não admira que seguir a esta resposta o jornalista tenha perguntado se JCN admitia poder estar errado...
Já agora tanto quanto sei a masturbação só se tornou um preocupação no Séc. XVIII e nunca chegou a ser mais que patologizada, o que já não é pouco. A masturbação nunca é referida entre os sete pecados mortais.
A sociedade seria mais feliz se houvesse menos
homossexuais e as pessoas se masturbassem
menos?
Não é essa a questão. A sociedade seria mais
feliz se pusesse a felicidade acima dos prazeres
carnais. O meu problema não é com os
homossexuais. O problema é de uma atitude
generalizada orientada para o prazer, e
não apenas para o prazer sexual.
Eu juro que tentei perceber o que ele queria dizer aqui, mas sou burro e claramente preciso de ajuda. Por favor alguém me ajude.
Qual é o problema de procurar o acto sexual só pelo prazer?
O acto sexual não é só uma questão de prazer. Limitá-lo ao prazer é transformar uma coisa humana numa
coisa mecânica, animal.
Errado. A maior parte dos animais não sente prazer com o acto sexual. Na realidade a maior parte dos seres vivos nem se reproduz sexualmente, mas mesmo entre os animais sexuados o Homo sapiens e um dos poucos que tem prazer com o acto sexual. Quase nenhum animal procura o sexo por outra razão que não reprodutiva.
Mas quando se centra as relações fora do período fértil não
continua a faltar essa tal abertura à vida?
Não. O casal está a viver em coerência.
Está a tomar uma decisão que
tem a ver com os filhos que já teve
e com os filhos que não tem.
Quando se arranja um interruptor
que liga ou desliga as coisas passam
a ser mecânicas.
Preservativo = Mecânico, contar dias = coerência.
Isto depois de ter dito que havia métodos mais fiáveis de planeamento familiar que o preservativo. É verdade mas a não ser que a esterilização tenha entretanto passado a ser um dos métodos de contracepção naturais defendidos pelo Vaticano só nos resta a abstenção. E como pelos vistos a masturbação é uma das causas da decadência da civilização ocidental...
Finalmente outra pérola:
Com o preservativo a relação sexual passa a ser a mesma
coisa que comer um pastel de nata
Infelizmente todos sabemos que com ou sem preservativo as probabilidades de saborearmos um bom pastel de nata são bem maiores que de darmos tantas quecas quantas queremos...
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