quarta-feira, junho 30, 2004

Pelé

Ontem na 2 (A2, A:2, :2 ?) documentário sobre Pelé. Interessante o comentário de um jornalista inglés em relação ao aproveitamento por parte da ditadura militar das capacidades de Pelé e da sua popularidade, assim como do fenómeno futebol em geral: Construiram-se mais estádios que escolas e hospitais numa razão de 5 para 1.
Porque é que isto me parece familiar?

Manifs

Amanhã às 19 Horas em frente aos Governos Civis.

(Em Lisboa será em frente ao palácio de Belém?)

Desilusões

Quase tenho vontade de ver Portugal humilhado logo à noite, pela possibilidade de com a derrota o país acordar para o que se está a passar...

Os apoiantes do Santana...

Alberto João Jardim tinha anunciado aqui há uns tempos que se Santana não concorresse há presidencia da República ele o faria. O que mais me assusta é que o homem capaz de fazer isto e dizer, "No seu habitual artigo publicado no "Jornal da Madeira", propriedade da região, Alberto João Jardim acusa a educadora de "negligência", pois "aproveitou a presença da comunicação social para, ultrapassando um superior hierárquico presente, um Membro do Governo, dar o espectáculo que se viu, num momento que marcava mais um fim de uma chaga social".

Acusando igualmente a docente de desobediência "às normas legais sobre se pronunciar publicamente acerca de matéria do seu serviço", Jardim adverte: "Lá na terra da senhora pode não ser assim, aqui cumpre-se a lei, incluso os preceitos que garantem a Disciplina Democrática. É este o nosso modelo de sociedade. Não o querem, mudem-no."

O governante insular enjeitou também as críticas do Sindicato dos Professores, com o qual diz não ter tempo a perder por ser "claramente oposto" às ideologias que atribui aos seus dirigentes. "A política é a guerra sem armas" e "não há mais conversa", avisa."
, tenha qualquer possibilidade de ser eleito.

Bandeiras II

Trancrição de parte de um texto de José Neves no Público que conseguiu exprimir parte do meu desconforto com as bandeiras à janela.

"A recente euforia nacionalista que se vive em Portugal à boleia do futebol tem suscitado muitos louvores e algumas críticas. Interessa aqui, sobretudo, a parte das críticas. Em regra, as críticas feitas reproduzem a ideia do "bom" e do "mau" nacionalismo. Para vários críticos, o problema que encontram é a imensidão de bandeiras à janela. Em linha de fundo, para esses críticos, o "bom" nacionalismo seria o nacionalismo sem futebol e o "mau" nacionalismo seria o nacionalismo do futebol. O problema que encontram não é tanto o das bandeiras, mas o facto delas terem por motivo o futebol. O futebol enquanto elemento da cultura popular massificada coloca aqui aos críticos a dificuldade em lidar com um elemento popular pouco "tradicional".

3. O problema que verdadeiramente interessa não é o facto das bandeiras nacionais estarem colocadas às janelas do país por ocasião do futebol. O problema é, sim, o facto das bandeiras nacionais estarem colocadas. É o mesmo problema de quando, por ocasião da atribuição do Nobel a Saramago, os críticos mais cosmopolitas darem laudas à vitória da lusofonia e da língua portuguesa. O meu problema não é pois com o "mau" ou o "bom" nacionalismo. As fronteiras entre um e outro são demasiado frágeis para que se possa condescender minimamente com qualquer um deles.
4. A euforia que agora se vive em tempo de Euro 2004 não é apenas uma síndrome do vírus nacionalista. Na verdade, a ideia da nação articula-se quer com a vontade cultural de uma alteridade, quer com o desejo de uma imagem de comunidade. Ela alimenta-se da vontade de diferença e da necessidade de fraternidade que muitos de nós sentimos. É com estas marcas da paisagem humana que a nação se joga e é nestes sentimentos que está incrustada. Contudo, são também estas marcas que desde logo corrói. E corrói antes de mais por dois caminhos: 1) a proposta de alteridade nacional é a proposta de uma alteridade irredutível, isto é, a totalidade de uma identidade - os "portugueses são assim", os "portugueses são assado". 2) a proposta de comunidade nacional é a de uma comunidade eterna - "nasce-se português, morre-se português".
5. O problema das bandeiras nacionais é que elas marcam um território, dominam a diversidade de comunidades que submetem e limitam as possibilidades de relação com comunidades para lá e para cá das fronteiras desse mesmo território. Essa dominação e essa limitação são fruto da bandeira portuguesa que se agita euforicamente no estádio do futebol, mas também da bandeira portuguesa que fomos "esquecendo" na cidade diária, à porta da escola como da sede do partido. É dessas bandeiras "esquecidas", desse "bom" nacionalismo que subtilmente nos nacionaliza, que se levantam as bandeiras que agora inundam o país e o campo do futebol. É na "unidade nacional" dos discursos políticos ou na promoção da lusofonia pelos intelectuais que o mundo se começa a tornar pequenino e rectangular como o território nacional. É aí que a vida se torna rectangular, pequenina e apertada. A nação, então, já não é esperança para qualquer procura romântica de comunidade e de alteridade, mas revela-se sim como ode ao cinzento dos tristes, testemunhada por Durão Barroso no fim do jogo entre a Espanha e Portugal, dando-nos conta daquele como "o dia mais feliz da minha vida". "

Há razões para estarmos optimistas perante o mundo?

Não me parece

terça-feira, junho 29, 2004

Bandeiras

Tenho de dizer que a ideias de andar a pendurar bandeiras como forma de apoio à selecção não me agradou por aí além, pelas conotações nacionalistas que quanto a mim daí advêm.
No entanto tive à dias tive uma experiência surreal quando entre o maralhal de bandeiras verdes e vermelhas me deparo com uma solitária bandeira azul e branca da monarquia. Obviamente, quem colocou esta bandeira à janela apoia a selecção, sem no entanto se identificar com a forma como a unidade territorial a que esta pertence é constitucionalmente governada. O que tendo em conta que as cores da selecção são as da república é curioso.

Abaixo-Assinado ao PR

Já foi iniciado um abaixo-assinado ao Presidente da República a pedir eleições antecipadas. Pode ser encontrado aqui.

Presidente da República Portuguesa
27 de junho de 2004

Exmº Sr
Presidente da República


Nós, cidadãos de Portugal abaixo assinados, perante a demissão do actual primeiro-ministro, queremos eleições já.

Sincerely,

The Undersigned

Infelicidade

Não tenho condições para sair do país se Santana Lopes for "nomeado" para 1º Ministro...

Gato Fedorento em grande

Banners

Os Links para os banners pelas eleições antecipadas, aqui e aqui.

Cortesia do Barnabé

segunda-feira, junho 28, 2004

Mass Destruction

With a long range weapon or suicide bomber
Wicked mind is a weapon of mass destruction

Whether you're stowaway's son or BBC 1
Dis-information is a weapon of mass destruction

You could a caucasian or a poor asian
Racism is a weapon of mass destruction

Whether inflation or globalisation
Fear is a weapon of mass destruction

My dad came into my room, holdin his hat
I knew he was leavin', he sat
on my bed, told me some facts,
son

I have a duty, callin on me
You and your sister be
brave my little soldier,
and don't forget all i told ya
Your the mister of the house now remember this
And when you wake up in the morning give ya momma a kiss,
then I had to say goodbye

In the morning i woke momma with a kiss on each eyelid,
Even though im only a kid,
certain things can't be hid
Momma grabbed me, held me like i was made of gold,
but left her in the story untold
I said, momma it will be allright,
when daddy comes home, tonight

With a long range weapon or suicide bomber
Wicked mind is a weapon of mass destruction

Whether you're stowaway's son or BBC 1
Dis-information is a weapon of mass destruction

You could a caucasian or a poor asian
Racism is a weapon of mass destruction

Whether inflation or globalisation
Fear is a weapon of mass destruction

Whether Haliburton, Enron or anyone
Greed is a weapon of mass destruction

We need to find courage, overcome
Inaction is a weapon of mass destruction
Inaction is a weapon of mass destruction
Inaction is a weapon of mass destruction

My story stops here, lets be clear
this scenario is happenin everywhere
and you ain't goin to nirvana or favana
You comin right back here to live out your karma
with even more drama
than previously, seriously
Just how many centuries have we been waiting for someone else to make us free
And we refuse to see,
The people overseas are just like we
Mad leadership, amigos, unfettered and free
They feed on the people they're supposed to lead, I dont need it
We need to pray away, for the lord to make it all straight
Its only now we do it right, cos I don't want my daddy, leavin home tonight

With a long range weapon or suicide bomber
Wicked mind is a weapon of mass destruction

Whether you're stowaway's son or BBC 1
Dis-information is a weapon of mass destruction

You could a caucasian or a poor asian
Racism is a weapon of mass destruction

Whether inflation or globalisation
Fear is a weapon of mass destruction

Whether Haliburton, Enron or anyone
Greed is a weapon of mass destruction

We need to find courage, overcome
Inaction is a weapon of mass destruction
Inaction is a weapon of mass destruction
Inaction is a weapon of mass destruction


Mass Destruction- Faithless

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WMDs

Ainda por apurar

Agora a sério..

Então pessoal?! Andarem a dizer durante um dia que o Santana Lopes vai ser 1º Ministro ainda tem a sua piada, mas ao fim de quatro dias já ficou um pouco estafada não?

quinta-feira, junho 24, 2004

Sábado

Antrotúlia


Quatro Antropólogos/Quatro percursos

Existe realmente lugar para o antropólogo trabalhar?

Em Portugal, a falta de projecção e divulgação do potencial de uma formação antropológica é uma das principais razões da ausência de locais de enquadramento profissional do antropólogo. Daqui resultam alguns dos problemas que todos enfrentamos e a necessidade de romper com este ciclo, porque cada vez mais a antropologia e a produção de conhecimento antropológico se misturam com o mundo, tornando obsoleto o antigo modelo aprisionador do conhecimento nos meios académicos.

Assim, a resposta à primeira questão pode começar a ser esboçada através do diálogo com os colegas, partilhando percursos e dando visibilidade aos locais e instituições onde se encontram. Simultaneamente, sendo a Associação Portuguesa de Antropologia a entidade que nos representa por excelência, importa identificar o que tem sido realizado e o potencial que ainda há para desenvolver na institucionalização da antropologia portuguesa.

Este Encontro insere-se no plano de actividades do Núcleo de Estudantes de Antropologia/AAC, pensado desde o primeiro momento como uma plataforma de reflexão e discussão de ideias. O nosso projecto procura ir de encontro às experiências e reflexões dos estudantes e licenciados em antropologia, ajudando à definição do antropólogo enquanto classe profissional na sociedade portuguesa.



Sábado | 26 de Junho de 2004 | 15h
Departamento de Antropologia da Universidade de Coimbra


15.15h – NEA/AAC
Abertura



15.25h – Manuel Laranjeira Rodrigues de Areia
Introdução



Quatro Antropólogos/Quatro percursos


15.45h – Rui Amado
Técnico Superior na Área de Intervenção Social

16.00h – Teresa Ferreira
Bolseira da FCT na Área da Antropologia Biológica

16.15h – Catarina Gomes
Investigadora no Observatório dos Poderes Locais

16.30h – Ricardo Seiça
Actor

16.45h - Intervalo


17.00h – José Manuel Sobral

Presidente da Associação Portuguesa de Antropologia



17.20h - Debate

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Querem razões para não votar no meu partido?

"A Força Itália é integrada por uma série de pessoas ingénuas que são facilmente enganadas." Silvio Berlusconi 1º Ministro Italiano

domingo, junho 20, 2004

Quem diria...

... que mesmo com a derrota frente à Grécia Portugal acabaria em 1º lugar no grupo?

quarta-feira, junho 16, 2004

Tenha vergonha senhor ministro

Declarações de Figueiredo Lopes sobre a possibilidade de se repetir o cenário de incendios do ano passado
Serei eu o responsável político, mas não me demito, se este ano, tivermos um ano igual ou pior que o ano passado em matéria de incêndios .

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Força Portugal

Andava a tentar arranjar maneira de não escrever sobre futebol durante o Europeu mas decidi render-me e junto-me à onda futebolística que varre o país.

Começo por dizer que, apesar de tudo, não estou muito surpreendido com a performance de Portugal até ao momento. Desde o Mundial que tirando o breve interregno sob o comando de Agostinho Oliveira a selecção tem jogado miseravelmente. Apesar disso o banho táctico que a Grécia nos deu foi impressionante e mostra uma grande falta preparação, que não acredito que se vá repetir hoje contra a Rússia, que me parece a selecção mais fraca do grupo (uma grande injustiça porque as mulheres dos jogadores russos sem dúvida mereciam ganhar este Europeu).

Não vou questionar as escolhas de Scolari contra a Grécia. Os problemas vêm de antes, e tirando as não titularidades de Deco e Ricardo Carvalho creio que toda gente concordaria com as escolhas do seleccionador, e ficou surpreendido com a péssima exibição da equipa. Esperemos que a lição tenha sido aprendida e que os Russos não nos deixem a chorar pois seria a 1ª vez que um país organizador seria eliminado na primeira ronda de competição (em 2000 a Bélgica foi eliminada na primeira ronda mas a Holanda chegou às meias finais), e que a decisão final fique adiada para o jogo com a Espanha, que se havia qualificado atrás da Grécia para o Europeu.

Em relação às outras selecções França, Itália e Alemanha confirmaram que estão aí para ganhar, embora nenhuma tenha encantado.

Desilusões para além de Portugal, só a Holanda que contra a Alemanha não mostrou nenhum do futebol bonito de ataque que costuma jogar.

As grandes surpresas quanto a mim foram a Grécia, e a Dinamarca, que embora tenha de agradecer ao seu guarda-redes o empate, também se pode perfeitamente queixar da excelente exibição de Buffon na baliza adversária naquele que foi até agora o melhor jogo do Europeu.

Equipas a rever, a Letónia e a Suécia.


Regresso

Regresso após uma pequena pausa por obrigações académicas.

Já com algum tempo para reflectir nas eleições europeias, gostaria de deixar algumas notas:

1) Como esperado a abstenção ganhou.
2) É muito negativo que PSD-PP tentem usar a abstenção para explicar o seu fraco resultado eleitoral. A abstenção é má para a democracia e é má para os partidos que a defendam (a democracia).
3) Não me parece que a morte de Sousa Franco tenha significado quer uma redução da abstenção, quer um voto de simpatia no PS, embora seja possível ter reduzido o número de abstenções entre partidários do PS
4) O BE alargou a sua base eleitoral.
5) Ao contrário do que defende o BE não me parece que a coligação PSD-PP tenha sido penalizada pela posição do governo sobre o Iraque.
6) A vitória do PS não é tanto por mérito seu, como por demérito do adversário.
7) A direita ainda está em maioria no PE.
8) Os portugueses não se apercebem da importância destas eleições na sua vida (Até certo ponto talvez mais decisivas que as nossas próprias legislativas?).

Sobre a abstenção apenas tenho a dizer que se deve em grande medida à percepção que se trataram de eleições para “tachos” e que fossem eleições legislativas sem dúvida que não seria tão elevada. No entanto o desinteresse pela política que se tem vindo a ampliar é preocupante. O voto mais que um direito é para mim um dever. O cidadão que não vota é um cidadão que não dá chatices. É manipulável porque é passivo perante o que se passa à sua volta ou porque acredita erroneamente que ao não votar subverte os jogos de interesses políticos esquecendo-se que queira ou não os resultados destes processo políticos manifestam-se em legislações que afectam, queira ou não. É o tipo de cidadão que uma ditadura gosta. Se não se concorda com nenhum candidato, partido, opção o voto branco é sempre alternativa, porque mesmo não tendo outro significado prático implica um eleitor atento ao que se passa à sua volta.

quarta-feira, junho 09, 2004

Subscrição:

Mulheres em medicina sim, retrocessos não!

Apoiando as declarações do presidente do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar de que deveriam existir quotas masculinas para os cursos de medicina, o senhor Ministro da Saúde fez a notável revelação:- as mulheres estão menos disponíveis para uma profissão que requer 24/24 horas, porque têm as responsabilidades domésticas e familiares.

Apraz-nos perguntar: O que dirá o senhor ministro das enfermeiras e das auxiliares de saúde ? Serão as mulheres que trabalham na área da saúde menos competentes e empenhadas que os seus colegas homens? O que faz o senhor ministro pensar que as responsabilidades familiares só têm de recair sobre as mulheres?

Estranha e não imbuída de ingenuidade ou de razões paritárias surge a actual preocupação sobre o défice de homens nos cursos de medicina. Para quem nunca se preocupou com qualquer sistema que garantisse o equilíbrio de representação de género no poder político estas recentes motivações são pouco claras. E, importa, de novo, perguntar: - as mulheres representam 45% dos médicos (2001), mas qual a percentagem de mulheres em cargos de direcção nos serviços hospitalares e nos centros de saúde? O défice é muito grande mas será que constitui motivo de preocupação para os actuais convertidos à causa das quotas?

Há posições que revelam intenções de retrocessos civilizacionais inadmissíveis como seja o de limitar o acesso das mulheres a profissões qualificadas até agora dominadas por "lobbies masculinos", porque elas devem continuar a ter como principal missão a casa e a família.

Há declarações que não podem ficar incólumes quando partem de membros responsáveis do governo. As declarações do ministro da saúde colidem com o texto da Constituição da República Portuguesa (artigos 13º, 36º e 68º).

Deste modo, exigimos que o senhor ministro da saúde se retrate e que os grupos parlamentares da Assembleia da República, órgão de soberania a quem compete a responsabilidade de "apreciar os actos do governo" exijam junto do Ministro da Saúde esclarecimentos sobre as suas declarações. Caso contrário, só resta uma saída digna - a demissão do Ministro da Saúde.


Tod@s @s que estiverem de acordo com o texto "Mulheres em Medicina, retrocessos não!" , dirijam o vosso apoio para o endereço electrónico mulheresmedicina@sapo.pt dizendo:

Subscrevo o texto - "Mulheres em Medicina sim, retrocessos não", que tem como primeira signatária Adélia Pinhão.

E indicando por debaixo o nome e a profissão.

Pretende-se, no mais breve espaço de tempo, entregar o texto subscrito por um grande número de pessoas às seguintes entidades:

- Presidente da República com o pedido para que se pronuncie sobre as declarações do Senhor Ministro da Saúde
- Grupos Parlamentares
- Presidente da Assembleia da República
- Comissão Parlamentar de Direitos, Liberdades e Garantias
- Governo
- Primeiro Ministro
- Presidente da CIDM
- Comunicação Social nacional e internacional

terça-feira, junho 08, 2004

RiR

A fazer fé nas declarações da organização do Rock in Rio, terão ido assistido ao RiR 400 mil pessoas. Tendo só em conta o preço dos bilhetes normais, e não os VIPs nem os patrocínio, o festival terá rendido 4 milhões 960 mil contos dos quais 80 mil contos (400 mil Euros) reverterão para a chieldReach grupo sobre o qual a organização sempre afirmou que receberiam 2 a 5 % das receitas obtidas. Pelas minhas contas o valor angariado não ultrapassará em muito os 2%.

Mais informações aqui.

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sábado, junho 05, 2004

E agora para algo verdadeiramente macabro e de mau gosto...


 Posted by Hello

sexta-feira, junho 04, 2004

Ainda as quotas em medicina

O ministro da saúde apoiou o presidente do Instituto Abel Salazar.

Espero que a posição de Manuela Ferreira Leite não seja só para a imprensa ver.

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CR do 'Público' demitiu-se

Associação Portuguesa de Deficientes condena ironias sobre Sousa Franco

Interessante a reflexão do Avatares sobre a utilização por parte do PS do termo racismo para condenar as declarações do PSD/PP

quinta-feira, junho 03, 2004

Protocolo de Quioto

A redução das emissões de dióxido de carbono no mundo tem quanto a mim de acontecer. No entanto será justo pedir (impor) aos países em vias de desenvolvimento que respeitem estas restrições? Principalmente quando os EUA não as seguem?

A proposta de Jiahua Pan é interessante: impor restrições apenas às actividades consideradas supérfluas ou que possam ser consideradas como um luxo. "Os ricos, tanto em países ricos como pobres, têm a maior parte da responsabilidade”.

Põe-se no entanto a questão: O que é supérfluo?

quarta-feira, junho 02, 2004

Senado da UC

Lá se deu hoje pelas 16 horas a já mencionada invasão do senado da Universidade de Coimbra. Ao contrário do que esperava a moldura humana foi razoável se não impressionante. No entanto os resultados deixam um travo amargo na boca. Para os estudantes serem bem sucedidos e impedirem a fixação da propina pela UC teriam de conseguir paralisar três reuniões do senado assim como reuniões na FMUC e na FCTUC com o mesmo intuito. A invasão de hoje (concordando-se ou não com ela, e o meu apoio deve-se simplesmente a razões pragmáticas), apesar de bem sucedida terminou com o anúncio por parte do reitor que a votação da fixação da propina seria feita por correio!
Se eu compreendo o reitor por recorrer a este estratagema tal como nós recorremos à invasão, não consigo aceitar a falta de coerência deste por afirmar publicamente que é contra as propinas, que estas deveriam ser fixadas pelo estado, que está com os estudantes, mas que depois se verga perante o status quo e propõe a fixação da propina máxima para não incorrer numa gestão danosa para a UC.
Se não é contra as propinas não é, se é contra as propinas não as fixa!

Gostaria de ver o dia em que tal como em Itália os reitores das universidades portuguesas encerram as próprias universidades em protesto contra politicas governamentais.

É preciso lata!

Última hora: Figo critica politização excessiva do futebol

Mais enormidades

Machista, eu?! Não, realista.

Gostava de saber o que tem a Ministra da Ciência e Ensino Superior a dizer destes senhores.

terça-feira, junho 01, 2004

Valerá a pena?

Tal como muitos portugueses recebi o uma carta do ministro adjunto acerca do Euro 2004 a pedir para demonstrarmos a nossa natural simpatia e hospitalidade. depois vi isto e isto.
E ainda isto:

"Sousa Franco é aquele senhor careca, de óculos grandes e esquisitos"
autor: João Almeida, líder da Juventude Popular

"Sousa Franco, é o pai, a mãe, o avô, a avó, o gato e o periquito do défice"
autor: Paulo Portas

"À frente da lista do PS temos um homem sem categoria. E não é por lhe faltar alguma coisa em termos físicos"
autor: Ana Manso, candidata da coligação PSD/CDS


Daí a pergunta.

PS. A do Paulo portas custa-me a admitir, mas até tem piada...