quarta-feira, setembro 29, 2004

Joana

Quis evitar falar do caso de Figueira mas parece-me inevitável. Lamento muito que situações destas ocorram e sejam bem mais frequentes do que parece, e tenho ainda a (pouca) esperança que a rapariga esteja viva.

Como é que é possível que enquanto a mãe não foi suspeita era uma tragédia local de uma pessoa da comunidade, e quando as suspeitas recaem sobre a mãe esta já era uma forasteira e há uma tentativa de linchamento? Como é que sabendo dos maus tratos a entidade abstrata "comunidade" não os tenta suprimir? Como é que quando uma criança está presumivelmente morta vitima desses mais tratos a comunidade não se auto-questiona?

Esqueceste-te da trela, foi?

Há algumas situações nas relações de género que me apoquentam um pouco, mas de entre elas há duas que sobressaem especialmente por serem facilmente observáveis nos espaços noturnos, e que me voltaram a acontecer recentemente.

Uma, que cada vez me parece mais frequente, é um bronco qualquer chegar ao pé de um rapaz e perguntar: "Posso falar com a tua namorada?"

Até pode ser que ele esteja é interessado no rapaz, mas que tipo de idiota se chega ao pé de nós e nos pergunta se pode falar com a nossa namorada? Por acaso ela é propriedade minha? Eu é que decido com que é que ela fala? Por que é que eu andaria com uma mulher que fosse tão submissa perante mim?

Podem argumentar que na realidade o tipo está realmente a inquirir se somos de facto o namorado, ou se se arriscam a levar um murro nas trombas ao falar com a rapariga, mas se ela é tão interessante que queiram meter conversa com ela, vale a pena levar um murro pela ousadia. Tenham coragem!

A outra situação, e esta deixa-me verdadeiramente fora de mim, é estar uma rapariga a falar com um rapaz e aparecer o namorado e puxá-la para o lado dele à má fila. Como se ela fosse um animalzinho que só se mete em sarilhos. Os ciúmes são normais mas isto é simplesmente humilhante para ela e mal-educado no geral. Há muitas maneiras mais discretas e educadas de dar a perceber quer à namorada, quer ao gajo que não estamos a gostar da conversa.

quarta-feira, setembro 22, 2004

Estou a ser mauzinho mas...

Estou disposto a fazer uma pequena aposta em como no dia 30 não há uma lista definitiva das colocações dos professores...

Dia Europeu sem carros.

Acho fantástica a retórica daqueles que são contra o Dia Europeu sem carros. Basicamente, segundo eles, este dia é uma medida folclórica, hipócrita, que não resolve o verdadeiro problema, e falam da inadequação do sistema de transportes públicos.

Nas cidades onde passo a maior parte do tempo, Coimbra e Lisboa, a rede de transportes públicos é mais que eficiente, ainda que em Coimbra precisasse de ser ampliada aos fins de semana e férias. Em Lisboa o Metro põe-me praticamente em qualquer lado numa hora e em Coimbra posso ir praticamente a qualquer lado a . As pessoas não parecem é estar dispostas a abdicar do conforto e do estatuto do seu carrinho. Em Coimbra já fui atropelado numa passadeira... em frente à ACAPO. Aliás a poluição nesta cidade parece até maior que em Lisboa, e se calhar tendo em conta a diferença de dimensões das duas cidades até é.

Sinceramente espero que o preço da gasolina continue a aumentar, apesar do que isso implica para a economia...

A retoma

Na TVI fiquei pasmo a ver o aumento do endividamento das familias portuguesas ser dado como mais um sinal da retoma.

Compreendo perfeitamente que a disponibilidade para se individar pode ser um sinal de confiança e que esta tem grande influência nas conjunturas económicas, mas daí a vê-la como um sinal de retoma...

E se esse aumento apenas reflecte um aumento da irresponsabilidade dos consumidores, ou a impossibilidade de evitar o endividamento?

sábado, setembro 18, 2004

"Sinceramente eu gosto mesmo é de tunning de carros"

Sem dúvida a melhor tirada que alguma vez sairá da boca de um concorrente do Ídolos. O rapaz passou à fase seguinte. Eu passei o resto da noite a rir...

Vote no Hugo

Retirado do Diário Ateísta

VOTE NO HUGO

Hoje de manhã alguém bateu à minha porta. Era um casal bem vestido e arrumado. O homem falou primeiro, e disse
João: Olá! Eu sou João, e esta é a Maria.
Maria: Olá! Gostaríamos de convidá-lo a votar no Hugo connosco.
Eu: Como assim? O que é isso? Quem é Hugo, e porque é que vocês querem que eu vote nele? Nem é dia de eleição hoje.
João: Se votar no Hugo, ele dar-lhe-á um milhão de dólares, e se não, ele espanca-o.
Eu: Mas o que é isso? Extorsão da máfia?
João: Hugo é um multibilionário filantropo. Hugo construiu esta cidade. A cidade é dele. Ele pode fazer o que ele quiser, e ele quer dar-lhe um milhão de dólares, mas isso só é possível se você votar nele.
Eu: Mas isso não faz o menor sentido. Se o Hugo construiu a cidade, é dono dela e pode fazer o que quiser, então por que precisa ser eleito? E por que ele...
Maria: Quem é você para questionar o presente do Hugo? Você não quer o milhão de dólares? Não vale a pena por votar nele uma vez só?
Eu: Bom, talvez, se mesmo a sério, mas...
João: Então venha connosco votar no Hugo.
Eu: Vocês já votaram no Hugo?
Maria: Ah, claro, e...
Eu: E vocês já receberam o milhão de dólares?
João: Bom, na verdade não. Você só recebe o dinheiro depois de sair da cidade.
Eu: Então porque é que vocês não saem?
Maria: Você só sai quando o Hugo deixar, ou você não leva o dinheiro, e ele espanca-o.
Eu: Vocês conhecem alguém que tenha votado no Hugo, saído da cidade e ganho o dinheiro?
João: Minha mãe votou no Hugo por anos. Ela saiu da cidade ano passado, e tenho certeza de que ela ganhou o dinheiro.
Eu: Você não falou com ela depois disso?
João: Claro que não, o Hugo não deixa.
Eu: Então porque é que acha que ele vai dar-lhe o dinheiro se nunca falou com alguém que tivesse conseguido o dinheiro?
Maria: Bom, ele dá-lhe um pouco antes de você ir embora. Pode ser um aumento de salário, pode ser um pequeno prémio de lotaria, pode ser que você ache uma nota de cinquenta na rua.
Eu: E o que tem isso a ver com o Hugo?
João: O Hugo tem uns «contactos».
Eu: Sinto muito, mas isso parece-me muito estranho...
João: Mas é um milhão de dólares, você vai arriscar? E lembre-se, se você não votar no Hugo, ele espanca-o.
Eu: Talvez se eu pudesse ver o Hugo, falar com ele, ajustar os pormenores directamente com ele...
Maria: Ninguém vê o Hugo, ninguém fala com o Hugo.
Eu: Então como é que vocês votam nele?
João: Às vezes nós fechamos os olhos e votamos, pensando no Hugo. Às vezes votamos no Carlos, e ele conta ao Hugo.
Eu: Quem é o Carlos?
Maria: Um amigo nosso. Foi ele que nos ensinou a votar no Hugo. A gente só precisou de o levar a jantar algumas vezes.
Eu: E vocês simplesmente acreditaram no que ele disse, quando ele contou que existia um Hugo, e que o Hugo queria que vocês votassem nele, e que o Hugo daria uma recompensa?
João: Claro que não! Carlos trouxe uma carta que o Hugo lhe mandou anos atrás, explicando tudo. Tenho uma cópia aqui, veja você mesmo.

João entregou-me uma fotocópia de uma carta com o cabeçalho «Do punho de Carlos». Havia onze pontos ali:

1. Vote no Hugo e ele dar-lhe-á um milhão de dólares quando você sair da cidade.
2. Beba álcool com moderação.
3. Espanque quem não for como você.
4. Coma bem.
5. O próprio Hugo ditou esta lista.
6. A lua é feita de queijo verde.
7. Tudo que o Hugo diz está certo.
8. Lave as mãos depois de ir à casa de banho.
9. Não beba.
10. Só coma salsicha no pão, e sem condimentos.
11. Vote no Hugo, ou ele espanca-o.

Eu: Parece que isso foi escrito no bloco do Carlos.
Maria: Hugo não tinha papel.
Eu: Tenho um palpite que se fôssemos conferir, descobriríamos que essa letra é do Carlos.
João: Claro que é, o Hugo ditou.
Eu: Pensei que vocês tinham dito que ninguém vê o Hugo.
Maria: Agora não, mas tempos atrás ele falava com algumas pessoas.
Eu: Pensei que vocês tinham dito que ele era um filantropo. Como é que um filantropo bate nas pessoas só porque elas são diferentes?
Maria: É o desejo de Hugo, e o Hugo está sempre certo.
Eu: Como sabe?
Maria: O item 7 diz: «Tudo que o Hugo diz está certo». Para mim isso é suficiente.
Eu: Talvez o seu amigo Carlos tenha inventado isso tudo.
João: De jeito nenhum! O item 5 diz: «O próprio Hugo ditou esta carta». Além disso, o item 2 diz «beba álcool com moderação», o item 4 diz «coma bem», e o item 8 diz «lave as mãos depois de ir à casa de banho». Toda a gente sabe que isso está certo, então o resto deve ser verdade também.
Eu: Mas o item 9 diz «não beba», o que não bate com o item 2. E o item 6 diz que «a Lua é feita de queijo verde», o que está simplesmente errado.
João: Não há contradição entre 9 e 2, 9 só esclarece 2. E quanto ao 6, você nunca esteve na Lua, então não pode ter certeza.
Eu: A ciência já estabeleceu muito bem que a Lua é feita de rochas...
Maria: Mas eles não sabem se as rochas vieram da Terra ou do espaço, então poderiam muito bem ser queijo verde.
Eu: Não sou um perito, mas acho que a ideia é que dois ou mais corpos de bastante massa podem ter colidido durante a formação do sistema solar para criar o sistema Terra-Lua. Mas não saber exactamente como a Lua foi formada não tem nada a ver com ela ser feita de queijo.
João: Ah! Você acabou de admitir que os cientistas não podem ter certeza, mas nós sabemos que o Hugo está sempre certo!
Eu: Sabemos?
Maria: Claro, o item 5 diz isso.
Eu: Você está a dizer que o Hugo está sempre certo porque a lista diz, e a lista está certa porque o Hugo ditou, e sabemos que o Hugo ditou porque a lista diz. Isso é lógica circular, é a mesma coisa que dizer que «o Hugo está certo porque ele diz que está certo».
João: AGORA você entende! É tão bom ver alguém entender a forma de pensar do Hugo!
Eu: Mas... ah, deixem estar... E que história é essa com as salsichas?
João (enquanto Maria enrubesce): É um esclarecimento do item 4. Salsicha, só no pão, sem condimentos. É a maneira do Hugo. Qualquer coisa diferente disso é errado.
Eu: Mas então pode comer hamburguer sem pão? E bratwürst?
João: Espere aí, espere aí! Não vamos deixar as coisas mais complicadas do que elas são. É melhor deixar esses pormenores para os peritos profissionais no Hugo e suas regras.
Eu: E se não tiver pão?
João: Sem pão, nada de salsicha. Salsicha sem pão é errado.
Eu: Sem molho? Sem mostarda?
João (Gritando, enquanto Maria parece chocada): Não precisa falar assim! Condimentos de todos os tipos são errados!
Eu: Então uma pilha enorme de repolho azedo com umas salsichas picadas em cima, nem pensar?
Maria (enfiando os dedos nas orelhas): Eu não estou escutando!! La la la, la la, la la la.
João: Mas que nojento! Só um pervertido comeria isso...
Eu: Mas é bom! Eu como sempre!!
João (amparando Maria, que desmaia): Se eu soubesse que você era um desses, não teria desperdiçado meu tempo. Quando o Hugo o espancar, eu vou estar lá, contando meu dinheiro e rindo. Eu vou votar nele por você, seu comedor-de-salsicha-cortada-com-repolho!
E assim João arrastou Maria para o carro, e foram embora.

quinta-feira, setembro 16, 2004

Milagres

Artigo interessante sobre probabilidades e sobre a probabilidade da existência de deus.

quarta-feira, setembro 15, 2004

Ressureições

Tém havido uma série de ressureições entre os meus links. Uau!
1.O fascismo vem sempre de baixo para cima, e quando parte de cima é com o consentimento e a adesão da parte de baixo (populismo)

2.O fascismo é mais natural do que a democracia, que é mais artificial, e está mais de acordo com a natureza humana.

3.As pessoas normais só se revoltam quando não têm outra saída.

4.A esmagadora maioria das pessoas são pessoas normais.

5.Ninguém pode lutar seja contra o que for sem armas.

6.A anarquia (também a neoliberal) é o caminho mais certo para o fascismo. Quando a desordem alastra, as pessoas normais gritam: ORDEM! (quando a desordem lhes bate à porta, evidentemente, que enquanto for só para os outros está tudo bem).

7.A indiferença é a coisa do mundo mais bem distribuída.

8.A maioria das pessoas normais ao descobrir a fealdade da realidade torna-se cínica.

9.As pessoas normais não têm ideologia. São oportunistas. O drama é que algumas estão apenas a tentar sobreviver.

10.Ainda não se conhece cura para a normopatia.
jctp | 09.15.04 - 2:50 pm | #


Indecentemente roubado dos comentários a um post n' Os Tempos Que Correm

Choque e surpresa

Tenho de admitir que ainda estou mudo de espanto com a recomendação do relatório do PS, de não apoiar as candidadturas de Narciso Miranda ou de Fernando Seabra.

Estou com medo que tudo não passe de um sonho, e que em breve acorde para a realidade.

Artigos Bush

Uma série de artigos de autores americanos sobre o futuro dos EUA caso Ele ganhe as eleições, uns a favor outros contra.

Via A Peste

Dinossauros na Assembleia da Républica

Hmm... Certo, mas qual é a novidade???

sexta-feira, setembro 10, 2004

Acerca dos medicamentos

A noticia dos medicamentos fez-me recordar uma cena da minha adolescência que na altura achavae estranha e agora não faz sentido nenhum. Na sala onde costumava ter aulas de ITI havia um cartaz da área escola, ou coisa do género, que se não me engano era sobre o aborto. Nesse cartaz tinha uma série de produtos que podiam ser utilizados para provocar o aborto, entre os quais o quinino (medicamento para a malária), e a mandrágora (preparada senão me engano sob a forma de tisana). Na altura interrogava-me sobre o que é que aquilo estaria a fazer ali entre os computadores.

Agora interrogo-me sobre a razão de aquilo ser só sobre formas de interromper a gravidez, e porque é que foi feito (suponho) numa altura em que não havia grande discussão sobre a IVG.

Por outro lado...

Acho interessante como muitos blogs e personalidades, principalmente aqueles que estão do lado da bancada que se opõe ao aborto trata a Dra. Rebecca Gomperts por a Rebecca. Não sei se calhar conhecem a senhora pessoalmente, mas quanto a mim parece-me simplesmente falta de respeito. Será por ser holandesa e mulher?

Acho que vou passar a tratar algumas pessoas por Pedro, Zé, Jorge, e Paulo...

Ainda a WoW

Finalmente o Borndiep partiu. É pena a discussão já estafa a ficar estafada mas penso que seria bom que o barco permanecesse, ainda que ao largo, a totalidade das duas semanas previstas.

Lamentavelmente o acto final não me agradou absolutamente nada. Mostra medicamentos que podem ser utilizados para abortar foi no minímo de utlilidade duvidosa para a causa do aborto e das mulheres que são afectadas pela actual lei. Na pior das hipóteses foi de uma negligência grosseira.

Quando um dos objectivos do barco era chamar a atenção para o problema do aborto ilegal, e providênciar um aborto em condições de segurança a quem o assim desejasse, parece-me incoerente revelar medicamentos que podem ser tomados sem supervisão médica para esse efeito.

Blog de volta

Foi pena a avaria do blogger. Tive duas ou três ideias de posts que entretanto perdi...

segunda-feira, setembro 06, 2004

Visto

Lost in Translation

Quando saiu no cinema não me entusiasmou muito, e agora que o vi não percebo o que é que tantos viram de tão especial nele. Suponho que até poderia ser um exercício interessante sobre a solidão o desenraizamento e o envelhecimento, e a segunda metade do filme é, sem dúvida bastante melhor que a primeira, mas o filme no todo é aborrecido.

Ah! Quase me esquecia...

OS JAPONESES NÃO TÊM QUALQUER PROBLEMA EM DIZER OS Rs, BOLAS!!!


quinta-feira, setembro 02, 2004

Seja uma diva...

How To Sing

Learning to sing is very simple. You need to only remember three simple rules.

1- The tighter you close your eyes, the higher the pitch you sing.

2- Holding your hand out in front of you increases your range. In order to sing extremely high notes, raise your hand higher, and for low notes lower it.

3- To sing vibrato, some part of your body must vibrate. Popular choices are eyebrows, eyelids, and hands (See rule 2).
Follow these rules, and you too will be a great singer in no time at all.


Additional tips for the advanced student:

As Mariah Carey and Whitney Houston know well, a true singer will not allow a single note to exist unflourished. (In particular, the important lyric "Ohhhh" should encompass as many notes as is practical) As demonstrated in their popular duet "When You Believe", a duet is about one-upmanship - on no account should you allow your opponent to sing more notes-per-second than you.

Celine Dion has taught us that every song must begin quietly and rise to a ear-shattering crecendo.


Music videos have shown us that the quality of music is inversely proportional to the amount of clothing the women in the video are wearing. If the dancing approaches the level of simulated sex, all the better.

Passwords

Passwords

I have an evil scheme to make everyone forget their passwords. It has the following rules.

1- When choosing a password, a person is not allowed to use the name of their pet, family, friends, their phone number, their birthdate, or indeed anything which might be particularly memorable to them.

2- A person must choose a different password for each service that needs one. Thus, the more passwords a person has, the more likely they are to forget some.

3-A person may not write down their passwords.

Curiously enough, these are exactly the guidelines that security experts already give us. I leave you to draw your own conclusions.

Viver Sozinho

Living Alone

You know the worst thing about living alone? No alibi.
Some guy gets murdered nearby, and the cops are interviewing everyone in the area and then they come over and interview you, and they ask you what you were doing on the night in question.
"Well, officer, I was sitting at home watching TV in my underwear with the crumbs of potato chips collecting in my navel."
"And did anyone see you?"
"You think I'd act that way if anyone could see me?"
"I see. Well, that's very convenient, don't you think?"
And there it is. Bing bang boom, you're in prison for twenty years.
You see, no-one has faith in the justice system any more. I'm always interested by the families and friends of convicted murderers.
They're all saying "Oh, he was so gentle. He'd never hurt a fly. It can't have been him."
Ten appeals later, they're still standing by him, even when it seems obvious to the rest of the world that he's guilty as sin. I admire that.
And they're always so sure. No-one ever says "Well, I think he didn't do it, but there is a slight chance that he hacked up his wife and kids and fed them to the dogs."
Because I don't think I'd be like that. If someone I knew was accused of murder, I'd just be wondering whether they did it. I couldn't just come right out and say they didn't do it with a hundred percent certainty. 'Cause people are strange, and you never really know them. Maybe your sister will turn out to be an axe murderer.
And maybe they didn't do it. But whoever did do it has family and friends who are totally sure that they didn't.
I think my articles are getting less and less coherent. Don't worry, it's just a sign of my spiralling into madness. You get like that when you live alone.
This has been my amazing brain. Signing off.

Citações III

O problema é que qualquer coisa potencialmente interessante que eu pudesse dizer já foi dita por alguém de forma muito mais articulada do que aquela que eu conseguiria...

Citações II

A citação é simplesmente uma forma socialmente aceite de plágio.

Claro que com certeza há pessoas que diriam tratar-se antes de uma homenagem.


Uma hommage se forem uns pomposos pseudo-intelectuais. Ou franceses...

Citações

Estou claramente no meio de um ataque de citações...

Factores de Compressão

Four Percent

I recently got a DVD drive for my computer, and as a result I've become interested in the finer points of DVDs and their manufacture. Thus, I have been reading about DVDs and have learned some startling information.
In theatres movies play at 24 frames per second. This is an international standard, and is the same wherever you go. TV, on the other hand, has at least two different standards: NTSC, and PAL. NTSC basically runs at 30 frames per second, whereas PAL runs at 25.
All these different frame rates cause issues when it comes to converting movies to TV (Or DVD). I'm not going to discuss how they do the conversion to NTSC, but I am going to talk about the conversion to PAL, since my country uses the PAL system.
So how do they convert a 24 frame per second movie into a 25 frame per second movie? They speed it up. They just take a movie intended to be played at 24 frames per second, and play it at 25 frames per second. Now this is such a minute speed-up that the average person doesn't even notice any difference.
The only thing is that now the movie is 4% shorter.
A two hour movie is shortened by maybe five minutes. If you watch Fight Club at the movies, and I watch it on DVD, I will have an extra five minutes in my day that you didn't have.
It's only 4%, but imagine that accumulating over the course of a lifetime. Let's say I live to be 75. If I live my life 4% faster, I will accomplish everything I was going to do in that 75 year lifespan by the time I'm 72. I will have THREE WHOLE YEARS extra to do with what I please.
Can you think of anything else, other than quitting smoking, which will extend your life by three years?
Start living your life 4% faster today.

Supermodelos

Supermodels

I have a theory about supermodels. They're not skinny because of male oppression, they're skinny because of good old fashioned economics.
You see, the fashion designers have to sell stuff, and the place most women see clothes first is on a coathanger in a shop. Whether it be conscious or not, the designers have to design clothes that look good on a coathanger. BUT, they also have to design clothes that will look good on the runway.
The solution to this little dilemma is to pick models who look most like coathangers. Spindly tiny women with no chests, so the fabric can just hang from their shoulders, just as it does on a coathanger.
Clothes which look good on a normal woman will probably not look so good on a coathanger, so will get bought less (Unless you try on everything in the store - and there's the solution to another of life's little mysteries). So economically, those designers who design for the coathanger (And therefore the anorexic models) will be favoured. And because the clothes look best on that body type, that's who dominates in all forms of media.
The solution is simple. I suggest a new kind of coathanger, which more accurately reflects the way the clothes will look on the bodies of normal women (I was thinking of names, and came up with the bloathanger, but I should probably avoid mentioning that if I don't want to get lynched). Once the new coathanger comes into wide service, the designers will have to adapt their designs, and consequently, will have to hire normal women to do their modeling.
With normal women in the fashion magazines, standards of beauty will gradually change to be more realistic, and the world will be saved.
No, it's okay, no need to thank me.

Cortesia do Andrew Charlton

The Best Medicine

It's said that laughter is the best medicine - and yet what is your most primitive instinct when you hit your thumb with a hammer? You swear. The louder, the more obscene the better. And in my experience it does help.
Perhaps it's an effect similar to the breathing exercises practised by pregnant women (At least on TV. I must confess I have no personal experience in this area). Is saying "shitshitshit!" much different from the sharp shallow breaths of those exercises?
I don't profess to know the mechanism, or even if it actually works on any objective level. I would be very interested to see research done to see if swearing, cussing and yelling reduces actual or percieved pain levels. If that proves worthwhile, further research could be done to determine the best sounds, and thus determine the perfect swearword.
I can just imagine a doctors prescription:
"What? I can't say this!"

Ando-me a preparar para fazer uns post completamente cromos, parvos, eventualmente ofensivos ou simplesmente pouco lisonjeiros para a minha pessoa.

E o pior é que não o faço porque tenho demasiodo tempo entre mãos, mas sim porque aparentemente quero desperdiçar o meu precioso e limitado tempo da maneira mais auto-destrutiva possível.

Terei remédio?

Interessante...

No site do PSD está a decorrer uma sondagem com a seguinte questão:Banco de Portugal revê em alta crescimento económico para 2004. Concorda que esta projecção, a concretizar-se, é reflexo da política económica do Governo?

A primeira vez que a vi foi após indicação do Santanáz e os resultados estavam um puco acima dos 50-55 % a favor do sim. Após uma intensa campanha de caça ao voto consegui-se inverter esta situação para um 55% de opiniões desfavoráveis.

Repentinamente no início da semana a sondagem passou para 63/37.

Estas sondagens valem o que valem (absolutamente nada), mas se o PSD até estas manipula, imagine-se quando são coisas importantes...
A sério apetecia-me dizer algo...