quinta-feira, setembro 22, 2005

Cobardias

Cobardia=BRISA?

Não tenho grande opinião da maior parte das empresas portuguesas. E pior ainda é essa opinião quando se tratam de empresas com monopólios apoiados pelo estado.

Em meados de Junho conduzi de Coimbra para Lisboa sem qualquer incidente até me aproximar da portagem ao pé de Moscavide. Escolhi a faixa que me parecia, junto à Via Verde. Já parado com dois ou três carros à minha frente e dois atrás, a cabine é encerrada e começo a no movimento de portageiros entre as cabines. Ao fim de meia hora chega a minha vez e sou informado pelo portageiro que o Multibanco tinha avariado e se podia pagar em dinheiro.
Naturalmente não posso, e depois de ficar com os meus dados entrega-me uma factura com o valor da portagem e as indicações de pagamento.

Dois dias mais tarde após estudar adequadamente a factura dirijo-me a um multibanco onde prontamente faço o pagamento. Até aqui tudo bem, até que recebo uma carta da BRISA a ameaçar-me com tribunal se eu não pagasse o valor da portagem ao valor da qual havia sido acrescentada uma pesada multa.

Felizmente em minha casa tem-se o hábito de guardar os recibos e os talões de pagamentos durante bastante tempo de modo que não foi difícil encontrar o comprovativo do pagamento em causa.

Telefona-se então à BRISA que nos informa de que esse talão deveria ter sido enviado por correio juntamente com a factura para a empresa, e pedem-nos para o fazermos juntamente com uma declaração em como o portageiro não me havia informado do método de pagamento.

Isto é pura cobardia.

Após três meses não me lembro nem da cara do portageiro nem do que ele me disse na altura embora duvide muito que me tivesse informado da necessidade de contactar a BRISA. Mais, após uma viagem de duas horas mais meia de espera, com perto de 40º, e carros a pararem e arrancarem nas cabines ao lado ou a passarem na Via Verde mesmo que o senhor me tivesse avisado eu era perfeitamente capaz de não reparar.
Finalmente, no documento que me foi entregue, feito especificamente para essa função, em nenhum lado é indicada a necessidade de contactar a BRISA.

Portanto exigem que eu faça uma declaração em como o seu funcionário não me deu uma informação necessária que a BRISA não achou ser necessário imprimir nos seu documentos produzidos em série…

Está-se mesmo a ver que a culpa é do funcionário. Curioso é que não tiveram problemas em ameaçar-me com tribunal nem em receber o dinheiro da transferência bancária em Junho, mas se há um erro a culpa é do funcionário…

Realmente estou aqui a ver o mercado em funcionamento.

quarta-feira, setembro 21, 2005

Se a Fátima Felgueiras é portuguesa eu quero ser espanhol.

É muito triste ver uma pessoa quase ser atacada por dizer que ela nunca deveria ter fugido do país.

E é mais ainda triste ver que as lacunas na lei, quanto a estes casos, que já tinham sido reveladas há uns meses, ainda não tenham sequer começado a ser corrigidas.
A ideia dos Morangos com Açucar de "alunos estrangeiros" é uma gaja negra com uma granda afro, e um gajo negro com o cabelo oxigenado, e estar a apresentá-los constantemente como os "alunos estrangeiros".

P.S. E alguém precisa de dizer à Inês Castelo Branco que actriz ela não é...

sexta-feira, setembro 16, 2005

Aparentemente isto é mesmo verdade...


















Em detalhe:












Muito preocupante. Espero que o líder do mundo livre esteja a responder a alguém, e não escrever o que pensa que precisa...

quinta-feira, setembro 15, 2005

Uma boa acção

Church of the Flying Spaghetti Monster

P.S.Ok,converti-me. Este jogo é o máximo!

Salman Rushdie: «Message to Muslims: this is not the 8th century»

Retirado do Esquerda Repúblicana

«A FEW weeks ago, in an article written in response to the London bombings, I wrote about the urgent need for a “reform movement to bring the core concepts of Islam into the modern age”.
The response to this article has been widespread and extremely interesting. Naturally there were those who rushed to dismiss my arguments because they came out of my mouth. “The man who lost his personality and beliefs should not speak about the great religion of Islam,” wrote Anna Tanha, of Glasgow.
However, there was an encouraging flood of more positive commentary, much of it coming from Muslims. “Absolutely right; it is time Muslims accepted that it is Islam’s 8th-century attitudes that are causing so much suffering in the 21st-century world,” wrote Mohammed Iqbal, who comes from Leeds, home of three of the 7/7 bombers. “Please keep dogma aside and let reason be part of the debate. We believers have done enough to harm ourselves. What European monarchs and clergy did in the Dark and Middle Ages is exactly what Muslim rulers and clergy are doing to the Muslim world,” argued Nadeem Akhtar, from Washington, DC.
Ozcan Keles, of London, insisted that only “faith-based Muslim leaders” could perform the act of Quranic reinterpretation known as ijtihad, but Haroon Amirzada, a former lecturer at Kabul University, felt that “secular Islamic and non-Islamic Western and Eastern scholars and politicians should work together to modernise Islam to meet the realities of our time”.
Dr Shaaz Mahboob, of Hillingdon, Middlesex, pointed out that: “There are hundreds of thousands of Muslims in Britain who do not follow their religion as strictly as do the older generations . . . We are the mainstream Muslims who are keen to live in peace and harmony with other faith groups, feel proud of being British and are patriotic . . . I know of no organisation that represents the secular and liberal Islam that the vast majority of Muslims follow.”
Several writers challenged me to take the next step and hypothesise the content of such a reform movement. The nine thoughts that follow form an initial response to that challenge, and focus primarily on Britain.
It may well be that reform will be born in the Muslim diaspora where contact (and friction) between communities is greatest, and then exported to the Muslim majority countries. It would not be the first time such a thing has happened. The idea of Pakistan was shaped in England, too. So were the history-changing characters of Mahatma Gandhi, Pakistan’s founder Muhammad Ali Jinnah and the pro-British Indian Muslim leader Sir Syed Ahmad Khan.
British Muslims, who are mainly of South Asian origin, should remember their own histories. In India, Muslims have always been secularists, knowing that India’s secular constitution is what protects them from the dictatorship of the (Hindu) majority. British Muslims should take a leaf out of their counterparts’ book and separate religion from politics.
Remembering history, part 2. Within living memory, Muslim cities such as Beirut and Tehran were cosmopolitan, tolerant, modern metropolises. That lost culture must be saved from the radicals, celebrated, and rebuilt.
The idea that all Muslims are kin to all others should be re-examined. The truth is that, as the bitter divisions between Iraqi Sunnis and Shias demonstrate, it is a fiction, and when it deludes young men such as the British 7/7 bombers into blowing up their own country in the name of an essentially fantastical idea of Islamic brotherhood (few British Muslims would find life in conservative Muslim countries tolerable), it is a dangerous fiction.
Pan-Islamism, part 2: the people most directly injured by radical Islam are other Muslims: Afghan Muslims by the Taleban, Iranian Muslims by the rule of the ayatollahs; in Iraq, most people killed by the insurgency are Muslims, too. Yet Muslim rhetoric concentrates on the crimes of “the West”. It may be that Muslims need to re-direct their rage against the people who are really oppressing and killing them.
In the 1970s and 1980s the politics of British peoples of South Asian origin were largely organised around secular groups, mostly run by activists of Left-Marxist persuasion. The Black/Asian unity of that period was broken, and then replaced, by the mosque-based, faith-determined radical Islam that grew in part out of the protests against The Satanic Verses. That ground needs to be reclaimed (not necessarily by Left-Marxists) by creating truly representative bodies. Then the increasingly discredited “leaders” of the Muslim Council of Britain can be relegated to the fringes where they belong.
Reformed Islam would reject conservative dogmatism and accept that, among other things, women are fully equal to men; that people of other religions, and of no religion, are not inferior to Muslims; that differences in sexual orientation are not to be condemned, but accepted as aspects of human nature; that anti-Semitism is not OK; and that the repression of free speech by the thin-skinned ideology of easily-taken “offence” must be replaced by genuine, robust, anything-goes debate in which there are no forbidden ideas or no-go areas.
Reformed Islam would encourage diaspora Muslims to emerge from their self-imposed ghettoes and stop worrying so much about locking up their daughters. It would emerge from the intellectual ghetto of literalism and subservience to mullahs and ulema, allowing open, historically based scholarship to emerge from the shadows to which the madrassas and seminaries have condemned it.
There must be an end to the defensive paranoia that led some Muslims to claim that Jews were behind the 9/11 attacks and, more recently, that Muslims may not have been behind the 7/7 bombings either (a crackpot theory exploded, if one may use the verb, by the recent al-Jazeera video).
Not so much a reformation, as several people said in response to my first piece, as an Enlightenment. Very well then: let there be light.»
(Salman Rushdie)
A tese está-me a dar cabo dos nervos.

Starway to Heaven

There's a lady who's sure all that glitters is gold,
and she's buying a stairway to heaven
When she gets there she knows, if the stores are all closed,
with a word she can get what she came for.
Ooh, ooh, and she's buying a stairway to heaven.

There's a sign on the wall but she wants to be sure,
'cause you know sometimes words have two meanings.
In a tree by the brook there's a songbird who sings,
Sometimes all of our thoughts are misgiven.

Ooh, it makes me wonder
Ooh, it makes me wonder.

There's a feeling I get when I look to the west,
and my spirit is crying for leaving.
In my thoughts I have seen rings of smoke through the trees,
and the voices of those who stand looking.

Ooh, it makes me wonder
Whoah.

And it's whispered that soon, if we all call the tune,
then the piper will lead us to reason.
And a new day will dawn for those who stand long,
and the forest will echo the laughter.
If there's a bustle in your hedge row don't be alarmed now,
it's just a spring clean for the may queen.
Yes, there are two paths you can go by by, but in the long run,
there's still time to change the road you're on.

And it makes me wonder
Ooh

Your head is humming and it won't go, in case you don't know.
The piper's calling you to join him
Dear lady, can you hear the wind blow, and did you know your stairway lies on the whispering wind?
Oh

And as we wind on down the road, our shadows taller than our souls,
there walks a lady we all know who shines white light and wants to show
how everything still turns to gold.

And if you listen very hard,
the tune will come to you at last,
when all are one and one is all,
to be a rock and not a roll.

And she's buying a stairway to heaven.

Led Zepellin Starway to Heaven

Etiquetas: ,

terça-feira, setembro 13, 2005

Acerca dos militares

O que é que será pior ou menos prestigiante:

Os membros, voluntários, das, profissionais, Forças Armadas Portuguesas manifestarem-se publicamente enquanto cidadãos de pleno direito de uma república democrática, ou, como fizeram muito pilotos da Força Aérea, usar um detalhe legal para se escaparem das suas comissões para entrarem no mais bem pago mundo civil?

E novamente tenho de peguntar qual é a mania dos portugueses com o prestigio? Até mete nojo.
Acho uma piada do camandro que a maior parte das visitas a este blog venham cá à procura de fotos da Helena Christensen e da capa de um CD dos Mr. Bungle.

sexta-feira, setembro 09, 2005

Uma questão de escala

Uma das coisas com que me deparo frequentemente, sendo de Lisboa, é a ideia que as pessoas têm desta cidade como sendo habitada por seres, no mínimo, frios e insensíveis para não dizer abertamente mal-educados, o que sempre me espantou.

Aliás, tendo nascido no Porto, sendo os meus pais de perto de Bragança, e estando a estudar em Coimbra a minha percepção sempre foi que as pessoas são bem menos antipáticas senão no sul do país, que não conheço tão bem quanto gostaria, pelo em Lisboa, embora a dimensão da cidade possa perfeitamente contrariar a minha ideia.

Ainda mais estranha me pareceu esta situação quando descobri que fora da minha faixa etária poucas das pessoas que conhecia eram originárias de Lisboa. Na sua maioria tinham apenas vindo trabalhar para Lisboa. Será que as pessoas se transformavam milagrosamente em seres antipáticos ao chegarem a Lisboa?

Depois comecei a conhecer um número não-pouco significativo de estrangeiros que nos consideravam mais antipáticos do que noutros países, quando a nossa mais valia reside, precisamente, na nossa suposta simpatia (apraz-me dizer que enquanto co-organizador de dois encontros internacionais o número de pessoas bem impressionadas connosco ainda é. Aparentemente, maior que o número de desiludidas).

Desconfio que a resposta a este problema reside verdadeiramente na dimensão das cidades, embora não da maneira que eu inicialmente presumia. Na minha rua vivem cerca de 300-350 pessoas, e só no meu prédio devem viver umas 85-90 pessoas, o que é mais do que em muitas aldeias no interior do país. A minha freguesia tem 21 mil eleitores inscritos o que a torna maior que algumas cidades e não temos nenhuma rivalidade com freguesias vizinhas ao estilo Braga/Guimarães (que deve ser facilitada pelo futebol), Soure/Condeixa, ou Nelas/Canas-de Senhorim.

Portanto o desafio que ponho é: Serão os laços de solidariedade maiores numa pequena aldeia que num grande prédio? E os focos de tensão? Até que ponto a exogamia afecta ambos os espaços?.

P.S. E o Lumiar a Concelho já!

Webcams

Nunca usarei uma webcam. São o primeiro passo para um Big Brother e nunca perdoarei o que uma me fez quando me tornei utilizador da Biblioteca Nacional.

Já desconfiava

tuga4
Tenha vergonha! Voce e o tipico intelectual de
esquerda. Homossexual frustrado, um fossil
ambulante, burgues urbano, orgulhoso da sua
biblioteca de classicos e de musicas de
cantores anglofonos e pacifistas, consumidor da
boa droga produzida a custa do trabalho
infantil que tanto condena e um traidor de pior
especie de venderia o seu pais a Lenine em
troca da sua utopia vermelha.


What Kind of Tuga Are You?
brought to you by Quizilla

No entanto a falta de verdadeiros Tugas é alarmante. 18% não é nada!

quinta-feira, setembro 08, 2005

Neste momento se alguma coisa corre mal lixo-me à grande...
O que é que raio estava um certo 1º Ministro a fazer ao assistir a uma implosão. Era por acaso resultado de uma importante acção governativa sua? Era o edifício implodido de significante importância cultural e histórica?
Não haverá coisas importantes para fazer.

Etiquetas: ,

Mulheres com bigode, Não!

Compreendo perfeitamente a fúria das mulheres quanto ao facto de terem de remover os seus pelos e contra a estrutura patriarcal que promove esse culto da pele de bebé. E digo isto sabendo perfeitamente que as minhas preferências vão para peles lisas.
Mas também eu sou vitima da pressão para rapar a minha pelagem facial, que sendo bastante basta se torna bastante desagradável, o que sem duvida terá contribuído para a minha decisão de me barbear apenas de dois em dois dias e d deixar a barba à volta da boca.

Mais, sendo eu quase um membro da família Ursidade, e cada vez mais perto dela à medida que envelheço, acho esta tendência extremamente negativa.

No entanto há um tipo de pelugem feminina que ainda não consigo ultrapassar e duvido que alguma vez o venha a fazer: o buço.

Frivolidade? Talvez, mas não consigo deixar de pensar que há algo de errado com uma mulher que tenha um bigode maior que o meu.

quarta-feira, setembro 07, 2005

Encontraram-na!!!

Obviamente tinha de ser argentina...

Etiquetas: , ,

sexta-feira, setembro 02, 2005

Mr. & Mrs. Smith



O máximo que consigo dizer deste filme é que tem a Angelina Jolie. Tipico produto da Silly Season. Quase adormeci a vê-lo.


P.S. É a impressão minha ou os filmes mais recentes da menina Jolie são um pouco merdosos? Se isso for o preço do envolvimento humanitário dela não tenho, nem posso ter, nada a apontar, mas mesmo assim...

Etiquetas: